CARNAVAL 2

GOSTO DE C@RN@V@L 2

Falava-mos ontem sobre as festas culturais, música e principalmente que a festa em que João Batista foi decapitado era uma festa carnavalesca, sempre comemorada por Herodes e cia ltda. Hoje é um pouco diferente, e muitos sempre falam e detonam o carnaval, porque olham de uma forma partidarista e superficial. Quem pode olhar e dizer que as pessoas que estão dançando são infelizes é porque é um cego de nascença e precisa ser curado. Porque se queres mudar a cultura de um povo, tem de mudar o coração deste povo. Para mudar o coração de um povo tens de mudar teu próprio pensamento. Para mudares o pensamento somente sendo confrontado nas convicções.

Acho os carros alegóricos fantásticos, a sincronia entre maestros e bateria é perfeita, embora as letras prosas e versos são inconsistentes e simplórios que só não acredito que é feito letra e melodia na hora por que sempre tem 4 ou 5 cantando juntos, se não acreditara. Mas deixa pra lá. Os carros alegóricos são reveladores, ali tu percebe o porque a maioria dos carnavalescos são boiolas de carteira assinada e firma reconhecida. Dá pra perceber que a cultura é pobre e a vontade é nobre. Dá pra ver que há uma limitação intelectual nos “brasileiros e brasileiras”, e que pouco é necessário para que a multidão se mobilize para um fim em comum, e é uma forma do povo fugir das tristezas e mediocridades da vida e por todas a forças e grana em algo rápido e transitório.

Mas o que fazem aqueles que pensam deter a verdade? Que fizemos nós para levar a verdadeira alegria a um povo tão sofrido e carente da verdade e da eternidade? Ficamos dizendo: “tudo posso n’Quele que me fortalece? Se Deus é por nós quem será contra nós? “Êle venceu o mundo” e vós vencereis também? Não! Vamos nos “retirarmos” por que não somos desse mundo. Somos “espirituais” demais pra estarmos inseridos na história de um povo ou fracos demais incapaz de vencermos a tentação daquilo que nos seduz.

Chegou terça-feira. Hora de tirarmos as máscaras, tanto os que pularam e se divertiram no carnaval, quanto aqueles que pularam e se divertiram numa “rave gospel” e bateram em retirada no subsolo do barco como fez Jonas certa vez. Talvez o melhor seria pulares pra fora desse barco, antes que afunde. Alguns há que serão engolidos por um “peixe grande”. Mas não esquente serás vomitado, pois a mornidão provoca ânsia.

Enquanto lá longe estavam, havia pessoas que fora estavam, enfrentando leões, quebrando grilhões e desfazendo as amarras e algemas de pessoas que estavam presas endemoninhadas pelos sepulcros da vida. Perambulando pelas ruas das cidades, com fome espiritual, enquanto tu estavas em um banquete, pulando de alegria. Quando é que vais encarar a vida como encarou João Batista que perdeu a própria cabeça,mas encarou o banquete de carnaval do rei. Até quando esperaras e ficarás negociando a verdade para não entristecer teus amigos, parentes e tudo mais? Isso, vamos ficar “deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e a luz do céu”... profundo da onde?
“ E agora Zés” vais voltar a rotina mesquinha e bizonha por não teres enfrentado a vida como ela realmente é?
Mas as coisas mudam porque chega um momento que Ele pode querer “sacudir os pés” e deixar as cidades, ou igrejas católicas e evangélicas de lado e erguer um outro povo, que esteja tanto nas cidades quanto retirados das cidades e de vários lugares elevar há um “novo céu e uma nova terra que emana leite e mel”. Quem lê entenda.